Três regiões estão em alerta no Paraná; em S.A.Platina moradores cobram mais fiscalização



A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem (21) um boletim sobre a situação da dengue no Paraná. Segundo o relatório, 501 casos foram confirmados neste novo período epidemiológico, que vai de agosto de 2013 a julho de 2014. A situação é de alerta no Noroeste, Norte e Oeste, que concentram o maior número de casos e também registram condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento do mosquito transmissor da doença.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o número de casos é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 1.269 casos. Contudo, assim como nos anos anteriores, a maioria dos focos do mosquito ainda é encontrada dentro de casas e quintais.
Todos devemos fazer a nossa parte e eliminar recipientes que possam acumular água. Atualmente, o principal problema é com o lixo reciclável, que muitas vezes é descartado de maneira inadequada e pode se tornar criadouro do mosquito, disse o superintendente.
Em Santo Antônio da Platina, os moradores do jardim Santa Crescência estão preocupados com a situação de abandono em que se encontra uma residência do bairro. O mato alto no quintal e a água sem tratamento na piscina são habitats ideais para a reprodução do mosquito. O local, segundo vizinhos, está sem morador há bastante tempo e é usado frequentemente por usuários de drogas e moradores de rua, que encontram o portão de entrada da casa aberto e se acomodam sem encontrar dificuldades. Com medo de uma epidemia, os moradores cobraram mais fiscalização e punição da prefeitura ao proprietário do imóvel, que está localizado há poucos metros do Hospital Regional do Norte Pioneiro.
MORTE – O boletim desta terça-feira traz também a confirmação da primeira morte por dengue registrada no Paraná neste novo período epidemiológico. O caso é de uma moradora de Nova Londrina, que morreu no dia 3 de janeiro, na Santa Casa de Paranavaí.
INVESTIGAÇÃO – Segundo o médico do comitê, Enéas Cordeiro, toda essa investigação é importante para determinar a real causa da morte e também permite que o Estado identifique se houve falhas no atendimento. Avaliamos todos os procedimentos, exames e encaminhamentos realizados. Desta forma, podemos orientar melhor o fluxo de atendimento e evitar novas mortes, disse.
Cordeiro explica que a morte por dengue pode ser evitada caso haja diagnóstico precoce e tratamento adequado. É importante ficar atento aos sintomas clássicos da dengue, como febre alta, dor abdominal, cansaço, enjoo e dor nas articulações. Dengue mata e por isso, caso a pessoa apresente esses sintomas, ela deve procurar atendimento e seguir integralmente as recomendações médicas, destacou.
Além desta morte de Nova Londrina, o Estado investiga outro óbito de uma paciente moradora de Flórida, no Norte do Paraná. O resultado da investigação será divulgado nos próximos boletins da dengue.

FONTE:A Redação TANOSITE com ASSESSORIA
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