Levantamento divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da 
Secretaria estadual da Agricultura, aponta que a safra 2017, somada a de
 verão/outono, está estimada em 39,1 milhões de toneladas, cerca de 
26,1% superior a obtida na mesma temporada em 2016.
A colheita de feijão segunda safra caminha para o final com repercussão 
na qualidade devido ao excesso de chuvas no início do mês de junho. A de
 milho, também segunda safra, está iniciando, devendo intensificar-se 
com a melhora das condições climáticas dos últimos dias e ao longo do 
mês de julho.
O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, diz que esse 
volume de produção da safra paranaense é resultado da integração do 
setor público e privado, da dedicação dos produtores rurais, da vocação 
associativista e cooperativista, mais o processo de capacitação 
constante de técnicos e produtores no meio rural paranaense. “Essa é a 
única forma de se manter na atividade de forma competitiva e 
sustentável. É o resultado de muito trabalho e dedicação de todos os 
envolvidos no setor produtivo agropecuário”, afirmou. 
ÁREA PLANTADA - O diretor-geral do Deral, Francisco Simioni, destaca que
 não houve incremento de área no Paraná, pois a fronteira agrícola está 
praticamente esgotada. Contudo, o uso intensivo de tecnologia tem 
mostrado resultado e  os números da safra são visíveis.  Segundo ele, 
este ano estão sendo alcançadas marcas excelentes em qualidade e 
produtividade. Exceto o feijão da segunda safra, que sofreu com frio no 
final de abril e muita chuva na primeira quinzena de junho. A partir de 
agora, os produtores já começam a movimentar-se para o preparo de solo 
da safra de verão 2017-2018, que não deve ter grandes alterações em 
relação a 2016-2017, considerando as tendências de mercado das 
principais commodities, como o milho e a soja. 
Simioni alerta ainda que os produtores precisam fazer uma programação 
bem calibrada para a próxima safra, considerando que o ritmo de 
comercialização ainda é lento para soja e milho e em aproximadamente 30 
dias inicia a colheita de trigo e cereais de inverno da região oeste e, 
na sequência, no norte. 
“Até aqui não ocorreram problemas de armazenagem, mas é preciso estar 
atento com essa logística nas propriedades e nos armazéns, pois a 
expectativa é de que a produção paranaense alcance 42,8 milhões de 
toneladas somadas as três safras, primavera/verão, verão/outono e a de 
inverno”, diz Simioni.  

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