Michele Caputo pede atenção a variante delta e aplicação da segunda dose da vacina contra covid



O deputado Michele Caputo (PSDB) alertou sobre os cuidados que todos devem ter ainda em relação à covid-19, à variante delta e para aplicação da segunda dose da vacina. "Temos uma grande preocupação. Parece que colocaram ao povo brasileiro que a questão do coronavírus está resolvida ou próxima de ser resolvida, o que não é verdade', disse na sessão desta quarta-feira, 11, na Assembleia Legislativa.


Michele Caputo, coordenador da Frente Parlamentar sobre o Coronavírus, disse que mesmo com 70% da vacinação da população adulta com a primeira dose, falta ainda aplicar a segunda dose e que algumas vacinas vão precisar da terceira dose. "Estamos com uma média no país de 21% ou 22%, alguns estados um pouco mais, de segunda dose. Mesmo com a segunda dose, temos a possibilidade de contágio com a diferença de que a segunda dose evita, com um percentual bastante elevado, os casos mais graves, de internação hospitalar e de óbito".  

"Temos que ser criteriosos e tem um outro fator a considerar que é a variante Delta. Essa variante já é a responsável pela maioria dos internamentos hospitalares e dos óbitos e já entrou no Brasil de forma muito vigorosa", completou o deputado que seguirá para São Paulo para acompanhar como as autoridades paulistas estão trabalhando a realização dos eventos testes.

Alerta - O deputado observa ainda que há um clima em todo país de flexibilização dos protocolos de segurança sanitária sem trabalhar questões importantes, como por exemplo, massificar os exames à base de antígenos que dão o mesmo grau de confiabilidade que o PCR. "Mas tem uma resposta em 15 minutos e custa 10 vezes menos que o valor do PCR, algo em torno de R$ 15. Teste produzido pelo IBMP no Paraná, ligado a Fiocruz, e o mesmo que faz mais de 10 mil testes do PCR".

Michele Caputo demonstrou preocupação com o artigo 30 de uma resolução da Secretaria Estadual de Saúde que reduz o espaço de volta as aulas de 1,5 metro para um metro. "Estamos num período com uma variante predominante muito mais transmissível e não vejo em nenhum momento que se justifique essa redução de espaço".

"Temos que ter atenção e tomar as medidas adequadas para agilizar a vacinação e identificação dos casos através das testagens para ter mais tranquilidade nessa transição", completou.
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