A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (SESA) divulgou nesta sexta-feira, 15, que vários municípios do Norte Pioneiro estão na lista dos que eliminaram a sífilis congênita. A informação foi destaca durante o Dia Nacional de Combate à Sífilis.
Os municípios foram: Leópolis, Nova América da Colina, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Santa
Amélia, Santa Cecília do Pavão, Santa Mariana, Santo Antônio do Paraíso, São
Jerônimo da Serra, São Sebastião da Amoreira, Sapopema, Sertaneja, Barra do
Jacaré, Cambará, Carlópolis, Conselheiro Mairinck, Figueira, Guapirama, Ibaiti,
Jaboti, Jacarezinho, Japira, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Pinhalão,
Quatiguá, Ribeirão Claro, Salto do Itararé, Santana do Itararé, São José da Boa
Vista, Siqueira Campos, Tomazina e Wenceslau Braz. No Estado inteiro foram 210
municípios que alcançaram esta marca.
O
enfrentamento à sífilis no Paraná conta com a integração e trabalho conjunto da
Atenção Primária e Vigilância em Saúde. No ano passado, 134 localidades
atingiram os critérios e indicadores mundiais de eliminação da transmissão da
doença. Este ano, são 76 municípios a mais que alcançaram a Certificação da
Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis Congênita.
Dados
preliminares mostram que em 2020, a taxa de detecção de sífilis adquirida por
100 mil habitantes no Paraná foi de 60,7%. Em gestante foi de 17,6%; e de
sífilis congênita de 5,2%.
“É importante
informar que o tratamento não confere imunidade ao paciente e que a doença pode
ocorrer a cada nova exposição com parceiro infectado”, explicou Mara
Franzoloso, chefe da Divisão de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Sesa.
DIAGNÓSTICO – As infecções sexualmente transmissíveis (IST) podem ser
diagnosticadas por meio de um teste rápido, oferecido gratuitamente pelas
unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento é realizado com a
penicilina, mais conhecida por benzetacil.
Para a
coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Nasr, “a mobilização junto às
Regionais de Saúde é muito importante. Os profissionais de saúde devem ficar
atentos para que não haja transmissão vertical, que é a transmissão para os
bebês durante a gestação e parto. Trabalhamos com várias ações o ano inteiro,
mas neste dia, mantemos uma atenção especial no combate à sífilis”.
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