Michele Caputo levanta demandas da UEM



O deputado Michele Caputo (PSDB) se reuniu nesta sexta-feira, 5, com o reitor e o vice-reitor da UEM, Julio Damasceno e Ricardo Dias Silva, e levantou as principais demandas da Universidade Estadual de Maringá que vão entrar na pauta da ação do parlamentar. Segundo os dirigentes, uma das principais dificuldades enfrentadas está na busca de soluções para superar   as barreiras orçamentárias de custeio e equipamentos.

O reitor e o vice-reitor afirmam que a universidade vem enfrentando esse cenário desde 2020 quando  a arrecadação própria despencou 51% (de R$ 15,6 milhões para R$ 8 milhões), impactada pela Desvinculação de Receitas de Estados e Municípios. A verba de custeio disponibilizada pela Lei do Orçamento Anual foi reduzida em 75% (de R$ 23,4 milhões executados em 2020 para R$ 5,8 milhões em 2021).



Michele Caputo considera fundamental garantir os recursos para a UEM continuar como referência apontado em ranking internacional como a melhor universidade estadual do Paraná. "Temos que encontrar os meios para garantir os recursos necessários para que essa excelência continue formando profissionais de ponta em diversas áreas e também com forte atuação nas pesquisas desenvolvidas e nos projetos de extensão", disse o deputado formado em 1984 no curso de Farmácia na instituição.

Produção científica - Os recursos humanos, segundo os dirigentes, também estão escassos. O Estado não autoriza os concursos públicos desde 2014 e não há condições da reposição de quadro para casos de aposentadoria, falecimento e exoneração de servidores estatutários.

Outra preocupação pontuada ainda pelo reitor e vice-reitor é a possível privação de produção científica e tecnológica nos programas de pós-graduação devido aos cortes apresentados e as aposentadorias de professores efetivos. “Os professores temporários não têm a mesma autonomia dos efetivos. A aposentadoria destes certamente poderá prejudicar a produção de conhecimento, por isso necessitamos urgente da renovação do quadro de servidores”, explica Ricardo Dias. 

Michele Caputo defende uma ação imediata frente às demandas e problemas levantados. "A UEM ´w um patrimônio de todos os paranaenses e uma referência no Noroeste e Norte do estado".

Em 52 anos, a UEM já formou 77.360 profissionais em 36 cursos de graduação e hoje tem campus regionais em seis cidades – Maringá, Ivaiporã, Goioerê, Cidade Gaúcha e Umuarama –, mais de dois mil professores, três mil técnicos e 20 mil estudantes.


FONTE: ASSESSORIA

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