Lupion reage a novo decreto sobre armas: “retrocessos contra o setor”



Deputado federal do ProArmas e Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR) reagiu com grande preocupação aos retrocessos com relação à política de armamentos no Brasil, promovidos pelo governo federal nesta sexta (21).


O Presidente Lula assinou um novo decreto sobre o controle de armas no país. A medida veio junto a um pacote de medidas para a Segurança Pública.


Entre as que mais preocupam, Lupion destaca que pistolas 9mm deixam de poder ser adquiridas pela população, e passam a ser de uso restrito. Outro ponto e o impedimento de clubes de tiro funcionarem 24h - agora será das 6h às 22h - o que afeta os espaços economicamente.


“Lamentar demais os retrocessos com relação à política de armamentos no país. Proibir 9mm é condenar a um prejuízo gigantesco lojas e clubes que estão com estoques lotados dessas armas desse calibre e que, infelizmente, com esse decreto, não teriam como comercializa-los”.


Ele disse que tem conversado com outros deputados defensores da causa, como Alberto Fraga (PL-DF) e Marcos Pollon (PL-MS), para entrar com Projetos de Decreto Legislativo (PDLs) que possam sustar o decreto presidencial.


Para Lupion, o campo também não pode ficar calado, dada a situação dos produtores rurais, que não tem policiamento efetivo em áreas mais isoladas, e correm maior risco.


“A FPA se posiciona sempre em questões temáticas da Agropecuária brasileira, mas isso agora passa a ser uma questão temática porque afeta o direito à legítima defesa do produtor rural, e nós vamos trabalhar dentro da bancada pra conseguir os votos pra esses PDLs”.


*Projetos*


Também foram anunciados hoje projetos de lei chamados de “Pacote da Democracia”, com medidas que endurecem penas para quem organizar, financiar ou liderar movimentos ditos “antidemocráticos”.  Outro projeto prevê apreensão de bens e bloqueios de contas a financiadores desses movimentos.


Lupion demonstra preocupação, porque não está claro que tipo de ação ou atuação vai caracterizar um movimento como “antidemocrático”, o que pode gerar perseguições a opositores.


“Foram apresentados projetos de lei que me preocuparam demais, que criminalizam qualquer possibilidade de oposição a esse governo. Isso não tem a mínima condição de prosperar. Vamos trabalhar fortemente na Câmara e no Senado pra que isso não prospere, pra que a gente tenha direito às liberdades individuais tão importantes e tão defendidas por nós”, finalizou Lupion.



FONTE: ASSESSORIA

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