O deputado federal 
Rubens Bueno (PPS-PR) ajudou a aprovar nesta quarta-feira (31), na 
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, uma 
proposta que garante um acréscimo de 1% no Fundo de Participação nos 
Municípios (FPM) em todo mês de setembro. Na prática, hoje isso 
representaria um acréscimo de R$ 712 milhões somente para os cofres dos 
municípios do Paraná durante os próximos quatro anos.
“Essa proposta não 
só atende os anseios dos municípios brasileiros. Ela atende a uma 
filosofia, uma causa, atende aquilo que chamamos de projetos de 
interesse nacional. Aqui nós estamos tratando de descentralizar recursos
 e desconcentrar o poder de Brasília. É uma luta que sempre travamos 
pelos municípios brasileiros”, disse o deputado.
No entanto, Rubens 
Bueno alertou que cada município precisa buscar fazer o dever de casa. 
“Não adianta ficarmos discutindo emenda para cá, emenda para lá se cada 
um não cumprir com o seu papel e buscar sanear as suas finanças, buscar o
 seu equilíbrio fiscal. Não será de Brasília que vamos resolver todos os
 graves problemas que existem no Brasil. Quem vai resolver são os 
estados e municípios”, reforçou.
De acordo com o 
deputado, se a mudança proposta pela PEC fosse implementada agora, 
geraria para as cidades do Paraná um montante de R$ 78 milhões em 2018, 
R$ 81 milhões no ano seguinte, chegando a R$ 175 milhões em 2020 e R$ 
378 milhões em 2021. 
A PEC
A Proposta de Emenda
 à Constituição (PEC) 391/17, de autoria do senador Raimundo Lira 
(PSD-PB), estabelece que esses recursos sejam destinados ao FPM de forma
 escalonada, sendo 0,25% nos dois primeiros anos, 0,5% no terceiro, e 1%
 a partir do quarto. Os recursos que formam o FPM são provenientes da 
arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e 
sobre produtos industrializados.
De acordo com a 
Confederação Nacional de Municípios (CNM), o acréscimo de 1% ao FPM, a 
ser entregue no primeiro decêndio de setembro, irá configurar um fator 
fundamental de equilíbrio em um mês que, historicamente, apresenta forte
 queda no repasse do Fundo.
A PEC 391/17, que 
foi relatada pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), terá agora 
que ser avaliada em comissão especial, antes de seguir para votação no 
Plenário da Câmara.
Redistribuição do ISS
Rubens Bueno lembrou
 ainda que a PEC aprovada na comissão da Câmara vai ao encontro de um 
projeto seu de redistribuição de cerca de R$ 4 bilhões de ISS (Imposto 
sobre Serviços), pagos principalmente por empresas de cartões de 
crédito, que eram destinados a apenas dois ou três municípios do país. 
“Após votarmos um 
projeto de lei complementar ajustando essa redistribuição, isso vai dar,
 somente para o estado do Paraná, R$ 344 milhões por ano. Nosso projeto 
visa não concentrar a distribuição do imposto somente para os municípios
 que abrigam as sedes das empresas, mas repartir com as cidades onde 
ocorre o fato gerador do ISS, ou seja, as compras”.
FONTE: Assessoria de Imprensa 

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