Com estratégia de vacinação, Paraná encerra estado de alerta para síndromes respiratórias

 

O Paraná saiu oficialmente do estado de alerta que havia sido instituído por meio da Resolução da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nº 1.014/2025 para os casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). A informação foi confirmada pelo secretário da pasta, Beto Preto, nesta semana, após uma nova análise dos dados, que demonstraram uma queda na circulação dos vírus.

O alerta durou 90 dias. Neste período, diversas ações foram realizadas para minimizar os agravamentos das doenças e aumentar a cobertura vacinal contra a gripe na população paranaense. Segundo o secretário, apesar da gravidade da situação, que levou ao alerta, a estratégia adotada pela Sesa apresentou bons resultados.

“Tivemos diversos momentos tensos, mas podemos destacar que deu certo. O Paraná foi o único Estado do Sul e Sudeste que não entrou em estado de emergência em saúde pública por conta das síndromes respiratórias e devemos isso ao apoio dos municípios nas ações”, disse.

Além de iniciar a vacinação antes do restante do país, abrindo a imunização no dia 1º de abril, a Sesa também viabilizou a abertura de 204 leitos, entre clínicos e de UTIs, para adultos e de pediatria, com o objetivo de ampliar o atendimento hospitalar no Estado. Destes leitos, 132 seguem integrando a rede estadual.

Também como medida de combate, a Sesa adquiriu 100 mil testes rápidos do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) para detecção de Influenza A, B e Covid-19. O material teve um investimento de R$ 800 mil do Tesouro do Estado e foi distribuído para os municípios, principalmente, para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Pronto Atendimento (PA) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), fortalecendo o atendimento de casos suspeitos de síndromes respiratórias na rede pública.

Segundo os dados do Vacinômetro Nacional, desde o início da vacinação, o Paraná já registrou 3.643.187 doses contra a Influenza aplicadas, num percentual de 54,35% de cobertura vacinal dentro dos grupos prioritários: crianças, gestantes e idosos. A imunização ficou aberta para o público em geral, com o objetivo de atingir o maior número de paranaenses.

De acordo com um levantamento da Sesa, os municípios possuem atualmente 150 mil doses em estoque. A diferença entre o número de doses aplicadas no sistema do Ministério da Saúde e as doses em estoque dos municípios deve-se ao tempo entre a aplicação e a inserção dos dados na plataforma.

NOVA FASE – Após o período mais crítico da circulação dos vírus respiratórios, o Paraná inicia agora um novo momento na vacinação contra a gripe. O Ministério da Saúde deverá enviar 100 mil novas doses ao Estado nas próximas semanas, e orienta que essas vacinas sejam destinadas exclusivamente aos grupos prioritários.

“Vacinar a população em geral foi uma estratégia que deu certo porque contamos com mais pessoas, mas na saúde não tem vitória completa, é trabalhar todos os dias. Por isso, nosso trabalho segue e agora iniciamos uma nova fase, nos grupos que mais precisam”, explicou o secretário.

QUEDA - Os números mostram queda significativa dos casos de SRAG nas últimas quatro semanas epidemiológicas. Entre as semanas 33 a 36 foram 1.969 notificações e 41 óbitos.

Na comparação com as semanas 20 a 23, anteriores à Resolução de 6 de junho que instituiu o alerta, a redução é bastante clara, quando foram notificados 4.736 casos e registrados 323 óbitos.

Em todo ano epidemiológico de 2025 foram notificados 22.866 casos e 1.436 óbitos. Dos casos confirmados 3.279 foram de Influenza, 713 de Covid-19 e 6.958 de outros vírus respiratórios. Outros 9.659 registros foram de SRAG não especificada, 126 de outros agentes etiológicos e 2.131 seguem em investigação.

Entre os óbitos, 404 foram por Influenza; 107 por Covid-19 e 30 de outros vírus respiratórios. Também houve 26 mortes de outros agentes etiológicos e, ainda, 668 como SRAG não especificadas. Há também uma morte em investigação e 697 por outras causas que não se enquadram nos critérios de SRAG.

Com a redução nos casos, consequentemente ocorre também a queda nos internamentos e a ocupação de leitos por casos de SRAG. Em maio, houve 6.013 internamentos e em junho, antes da Resolução, as internações chegaram a 6.395. No mês de julho já é possível observar uma redução para 4.924 internações. Em agosto a queda é ainda mais acentuada chegando a 3.988.



FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTICIAS

Teste do olhinho deve ser repetido três vezes ao ano até os 3 anos

 

A maioria das mães sente alívio quando o bebê, ainda na maternidade, recebe resultado normal após passar pelo teste do olhinho. O que nem todo mundo sabe é que o exame, rápido e indolor, ainda precisa ser repetido pelo menos mais três vezes todos os anos até que a criança complete 3 anos.

“Não acabou ali na maternidade. Pelo contrário, só começou ali. Ao longo do primeiro ano, são pelo menos três novos testes, além desse da maternidade. Isso até a criança completar 3 anos”, reforçou a presidente do 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, Luisa Hopker.

Em entrevista à Agência Brasil, a médica explicou que o teste do olhinho funciona como uma espécie de rastreio para doenças como catarata congênita, glaucoma congênito e retinoblastoma, mas não detecta erros de refração como miopia, hipermetropia e astigmatismo.

“Ele só vai identificar se aquela criança precisa ou não ir com urgência para o oftalmologista.”

Exame completo 

Luisa lembrou que uma diretriz da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda, além do teste do olhinho feito pelo pediatra, um exame oftalmológico completo, feito por um especialista, entre 6 e 12 meses de idade e, novamente, aos 3 anos. 

“Esse é o principal exame oftalmológico que deve ser realizado durante a infância porque ele consegue detectar vários problemas que ainda estão a tempo de serem tratados.”

“Nesse exame completo, aos 3 anos de idade, você consegue medir a visão por meio do exame de acuidade visual. Você consegue ver se essa criança tem estrabismo ou não, consegue fazer avaliação do grau com a pupila dilatada e consegue fazer o exame do fundo do olho pra ver se está tudo bem com a retina”, completou.

A médica alertou que a maioria dos problemas oftalmológicos na infância não apresenta sinais e sintomas. Por esse motivo, manter a rotina de consultas da criança é a melhor estratégia para pais e cuidadores. 

“Olho preguiçoso não dá nenhum sintoma. Grau alto de hipermetropia, na maioria das vezes, não dá nenhum sintoma. Grau alto de miopia, muitas vezes, não dá nenhum sintoma. É algo que faz com que a gente fique preocupado porque, se não dá sintoma,  não tem como você detectar a não ser examinando.”

“Muita gente ainda tem aquele conceito: ‘Meu filho não está batendo na porta na hora que anda, não está tropeçando’. Mas esses são sinais que, quando aparecem, por causa de uma doença oftalmológica, já está tudo muito grave. A gente não espera esse tipo de sintoma pra ir ao oftalmologista”, concluiu. 


FONTE: Paula Laboissière - Enviada especial - AGÊNCIA BRASIL

Saúde reforça vacinação contra sarampo para jovens de 20 a 29 anos

 

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) reforçou, nesta quinta-feira (28) a importância da vacinação contra o sarampo, especialmente para a população de 20 a 29 anos, além de intensificar a busca ativa por crianças que ainda não receberam a segunda dose. A medida tem caráter preventivo diante do aumento expressivo de casos em países da América do Sul e do risco de reintrodução da doença pelas fronteiras com Argentina e Paraguai. Além disso, há a proximidade com a Bolívia, que faz fronteira com os três países e vive um surto da doença.

Para alinhar estratégias, a Divisão de Imunização da Secretaria promove nesta sexta-feira (29) uma reunião com representantes municipais de imunização, vigilância epidemiológica e atenção primária, reforçando orientações diante do cenário regional.

“A doença está cercando o Brasil e o Paraná. Mesmo com a maior cobertura vacinal de tríplice viral do país, precisamos manter vigilância constante e ampliar a proteção. Por isso, estamos fazendo esse apelo a jovens adultos, que foram os mais afetados no último surto”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Paraná. Cidades de fronteira, como Foz do Iguaçu, e regiões estratégicas, como a área portuária no Litoral, estão entre os pontos de maior atenção da Sesa.

REFERÊNCIA EM VACINAÇÃO - O Paraná não registra casos de sarampo desde 2020 e é o estado com a maior cobertura vacinal de tríplice viral em segunda dose do Brasil, com 79,80%, superando São Paulo (79,50%), Distrito Federal (79,24%) e Minas Gerais (78,82%). Para a primeira dose, o Paraná figura entre as cinco melhores coberturas do país, com 93,43%.

Em novembro de 2024, o Brasil recebeu novamente a certificação de país livre de sarampo, após enfrentar a reintrodução da doença em 2018. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, há 24 casos registrados no país, todos importados.

SURTO - De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as Américas (do Sul, Norte e Central) registraram 7.132 casos de sarampo entre janeiro e junho deste ano, com 13 mortes, número 29 vezes maior que o mesmo período de 2024, quando haviam sido contabilizados apenas 244 casos. Na América do Sul, a Bolívia vive um surto, com mais de 270 ocorrências; a Argentina soma 34 casos e o Paraguai, 21.



FONTE: SESA

Com 3,5 milhões de pessoas vacinadas, taxa de detecção de Influenza cai para 4% no Estado

 

A circulação do vírus Influenza A segue em queda no Paraná, conforme mostram os dados atualizados nesta segunda-feira (04) pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). A taxa de detecção do vírus caiu de 12,47% para 4% em duas semanas, indicando uma desaceleração da doença. A vacinação contra a gripe tem sido apontada como fator essencial para esse avanço.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Estado tem a segunda maior cobertura vacinal do País entre os grupos prioritários, com 53,12% de adesão. Até agora, 3.541.812 doses já foram aplicadas na população. Desde o início da campanha, o Paraná distribuiu 4.358.000 doses da vacina para os 399 municípios.

Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o avanço da imunização tem impacto direto na redução dos casos. “Essa redução de casos é um reflexo claro da vacinação em larga escala. Passamos de 3,5 milhões de doses aplicadas e continuamos incentivando a imunização. A vacina tem que chegar no braço das pessoas, não pode ficar parada”, afirma.

Embora exista uma redução da Influenza, outros vírus respiratórios mantiveram estabilidade. O vírus sincicial respiratório (RSV) agora representa 20,78% das amostras analisadas pelo Lacen, número similar aos 21,98% registrados na semana anterior. Já o Rinovírus também apresentou tendência de queda, aparecendo em 24,23% das amostras, número inferior aos 29,24% registrados na última semana.

“O panorama epidemiológico está em transformação. A Influenza cede espaço, enquanto outros vírus aumentam sua presença. Isso reforça a importância de mantermos os cuidados básicos de prevenção”, ressalta o secretário.

Em 2025, o Paraná já confirmou 19.832 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 1.213 mortes. A Influenza responde por 5.789 desses casos e 171 óbitos. Entre os grupos mais afetados pelas SRAGs estão crianças de até seis anos (7.675 casos) e idosos com mais de 60 anos (7.221). Os idosos também concentram o maior número de mortes, com 892 registros.



FONTE: SESA

Doenças gastrointestinais: com 389 mil casos neste ano, Saúde alerta para ações de prevenção

 

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) orienta a população a ficar atenta aos cuidados para prevenir doenças diarreicas agudas (DDA), que atacam estômago e intestino e são causadas por microrganismos como vírus, bactérias e parasitas. Segundo levantamento feito pela pasta, de janeiro a outubro, o Paraná registrou 389.422 casos de diarreia na população em geral, sendo 56.839 em crianças de até cinco anos de idade. A atenção deve ser redobrada em crianças desta faixa etária.

Além dos casos, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), plataforma oficial do Ministério da Saúde, também registrou 104 surtos da doença no Paraná. Os números de 2024 são maiores que os do ano passado inteiro, quando foram registradas 357.046 notificações e 67 surtos.

Considera-se surto quando duas ou mais pessoas apresentam a doença ou sinais e sintomas semelhantes, após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem, normalmente em um mesmo local, como restaurante ou festa, podendo ser também na residência, bairro, creche e local de trabalho. Outra situação é quando o município tem um padrão de casos por semana e ocorre o aumento.

As DDAs pertencem a um grupo de doenças infecciosas gastrointestinais que causam as gastroenterites (inflamação do trato gastrointestinal) e podem até levar a óbito, em casos extremos. A transmissão ocorre por consumo de água e alimentos contaminados, contato com outras pessoas doentes, através de mãos e objetos, e também pelo contato com animais.

“Essas são causas evitáveis, que englobam boas práticas, o cuidado e a prevenção, com a vacinação, especialmente das crianças”, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes. “É importante ressaltar que a vacinação não apenas reduz a incidência de casos graves, mas também pode salvar vidas”.

Segundo Maria Goretti, as características das doenças mostram a importância da integração dos profissionais da saúde pública nas diversas áreas, como o trabalho de laboratório, Vigilância Ambiental, Epidemiológica e Sanitária.

A vacinação contra o rotavírus, um dos principais agentes virais causadores das DDAs é recomendada para bebês. A vacina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), tem o objetivo de proteger as crianças de desidratação. O esquema de vacinação é de duas doses exclusivamente por via oral, sendo a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de idade com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. A cobertura vacinal para este imunizante no Estado é de 90,22%.

SINTOMAS – Os casos de diarreia são caracterizados por um mínimo de três episódios em um período de 24 horas, evoluindo para aumento do número de evacuações e diminuição da consistência das fezes. Os sintomas também podem incluir náuseas, vômitos, dores abdominais e febre.

Geralmente, esses casos são autolimitados e duram cerca de 14 dias. No entanto, crianças desnutridas, com baixo peso e com condições crônicas de saúde têm maior risco de desenvolver casos mais graves.

PESQUISAS – O Laboratório Central do Estado (Lacen), unidade de referência para a saúde pública no Paraná, realiza a coprocultura e pesquisa molecular de bactérias e vírus em amostras de fezes de pacientes que atendam a definição de caso diarreico e estejam envolvidos na investigação de surto no Estado.

Em amostras clínicas (de pacientes) são pesquisados 11 microorganismos que causam esse tipo de doença, como Salmonella spp e Escherichia coli enteropatogênica (EPEC). Além disso, existe a investigação para cinco víru: rotavírus, norovírus, adenovírus, sapovírus e astrovírus.

“Na investigação de surtos é importante também avaliar a presença de toxinas. As informações dos envolvidos no surto, como qual alimento, quanto tempo para início dos sintomas e quais são eles, nos direcionam ao microrganismo a ser pesquisado e em qual amostra”, explica o diretor técnico da área ambiental do Lacen, André Dedecek.

DEMANDA – Além do número de casos e de surtos, há neste ano aumento expressivo no volume de exames realizados pelo Lacen/PR. No ano passado inteiro foram analisadas 1.551 amostras. Neste ano, apenas de janeiro a setembro, já houve 2.868 análises. E é possível que os números aumentem ainda mais com a chegada do verão, devido à maior movimentação de pessoas, especialmente em cidades litorâneas e turísticas, e também porque o calor prejudica a conservação de alimentos.

“A coleta e o transporte adequados são essenciais para manter a viabilidade e veracidade da análise. No Paraná, existe um cuidado permanente nessa área, reforçando sempre os trabalhos de pesquisa e análise”, complementa a diretora técnica do Lacen, Lavinia Arend.

Um dos exemplos do cuidado com essas doenças foi a capacitação de servidores que trabalham com dados referentes às DDAs. Em outubro, o aprimoramento ficou concentrado na 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, que abrange nove cidades da região Oeste. Profissionais das Vigilâncias em Saúde dos municípios se debruçaram sobre a definição de caso, ficha de notificação, série histórica do Paraná, além de abordar temas relacionados ao diagnóstico laboratorial, transmissão hídrica e alimentar.



FONTE: SESA

Frio do inverno liga alerta para prevenção da pneumonia e gripe

 

Dados da Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) mostram que de janeiro a abril deste ano 9.950 pessoas foram internadas no Paraná para tratamento de pneumonia ou influenza (gripe), uma média de 82 internamentos por dia, com 1.521 óbitos. Os números evidenciam a importância de redobrar os cuidados com essas doenças durante o período mais frio do ano, quando as ocorrências costumam aumentar. 

Em 2023 a média diária de internações foi de 91 pessoas nos primeiros quatro meses, com 1.145 mortes. Em todo o ano de 2023, a base de dados dos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) contabilizou 3.694 internamentos e 4.409 óbitos.

Essas doenças podem ser prevenidas com vacina, muita hidratação e cuidado em manter ambientes arejados. “Os casos de pneumonia têm tendência de aumento no inverno”, diz a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr. “Os meses de junho e julho são os mais intensos em relação ao frio, diminuindo a imunidade das pessoas, o que aumenta o risco. Por isso o alerta. É preciso ficar atento aos sintomas da doença, não descuidar com a hidratação, evitar contato com pessoas que estejam com sintomas e atentar para a etiqueta respiratória”.

A “etiqueta respiratória” recomenda a utilização de máscaras cirúrgicas, em caso de coriza ou tosse, higienização das mãos com água e sabonete ao longo do dia, além de cobrir boca e nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar – fazendo o descarte do material imediatamente após o uso - e manter os ambientes arejados.

ATENÇÃO BÁSICA – Em caso de suspeita da doença, o usuário do SUS deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa, onde será avaliado pelas equipes. Caso haja a necessidade de um tratamento intensivo, o paciente poderá ser encaminhado para uma unidade de referência.

Um levantamento da Divisão de Saúde da Família da Sesa mostra que em 2023 houve 227.988 atendimentos da Atenção Básica à Saúde (APS) para pneumonia e gripes. Em 2024, até maio foram realizados 84.639 atendimentos.

A chefe da divisão, Rosiane Aparecida da Silva, ressalta que a atenção deve ser redobrada em relação ao grupo de maior risco como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. “Alguns dos principais sintomas da doença são tosse, dor de garganta, dor de cabeça, mal-estar e dor no corpo, secreção nasal excessiva e febre. Alguns casos podem evoluir para complicações como pneumonia, portanto, o cuidado com a saúde e prevenção são essenciais”, diz.

INFECÇÃO DOS PULMÕES – A pneumonia é uma infecção dos pulmões, causada por algum micro-organismo, geralmente bactérias. Os vírus que causam a gripe podem determinar a diminuição das defesas do corpo e favorecer o desenvolvimento de bactérias, provocando uma infecção local ou das vias respiratórias. A piora do quadro clínico poderá levar o paciente a óbito.

O tratamento da pneumonia se dá de acordo com o micro-organismo causador da doença. Nas bacterianas, o antibiótico é uma das alternativas, já quando é causada por vírus, o tratamento inclui oseltamivir, medicamento antiviral para tratamento de influenza, e medidas medidas de suporte: controle de dor, assistência psicológica, assistência nutricional, reabilitação física, odontologia, medicina integrativa.

VACINAÇÃO – As vacinas contra a influenza e antipneumocócica reduzem as internações e a mortalidade por pneumonia. Confira os imunizantes disponíveis no SUS:

 - A vacina pneumocócica conjugada 10 valente (VPC10) está disponível na rotina de vacinação para todas as crianças aos 2 e 4 meses de vida, com reforço aos 12 meses.

 - A vacina pneumocócica conjugada 13 valente (VPC13) é ofertada gratuitamente e previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos. Incorporada ao SUS em 2019, é indicada apenas para pacientes de alto risco, acima de cinco anos de idade, portadores de Aids/HIV, pacientes oncológicos e transplantados.

 - A vacina pneumocócica conjugada 23 valente (VPC23) está disponível na rotina dos povos indígenas e pessoas a partir de 60 anos, que vivem acamados e/ou institucionalizados (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso). Esta vacina também é ofertada de forma especial para pessoas com comorbidades como imunodeficiência devido à imunodepressão terapêutica, implante coclear (ouvido), nefropatias crônicas/hemodiálise/síndrome nefrótica, pneumopatias crônicas, exceto asma intermitente ou persistente leve, asma persistente moderada ou grave, cardiopatias crônicas, hepatopatias crônicas, doenças neurológicas crônicas incapacitantes, trissomias, diabetes e doenças de depósito.

 - Já a vacina contra a influenza está disponível desde o dia 2 de maio para todas as pessoas com mais de seis meses de idade. Ela é disponibilizada no SUS, nas unidades de saúde dos municípios e faz parte da campanha contra a gripe do Ministério da Saúde.



FONTE: SESA

Saúde reforça importância da vacinação e acompanhamento da saúde da criança

 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância da vacinação e da atualização da caderneta das crianças. É necessário esse cuidado para a puericultura, ou seja, o acompanhamento periódico desse público (0 a 19 anos), visando a promoção e proteção da saúde para garantir o melhor crescimento e desenvolvimento.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a criança deve fazer no mínimo sete consultas de puericultura no primeiro ano de vida, e a partir dos dois anos de idade as consultas de rotina podem ser anuais, próximas ao mês de aniversário. Sendo assim, é possível aproveitar o momento de férias para agendar e atualizar o calendário vacinal, caso esteja com vacinas em atraso.

“A imunização de crianças e adolescentes pode ser atualizada sempre, seja nas consultas agendadas ou nas campanhas do Estado e busca ativa nos municípios. Quanto mais cedo a vacinação começar na infância, menores serão as chances de doenças e complicações. Fazer esse acompanhamento com o médico de família é fundamental”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Colocar as consultas e vacinas em dia contribui para o cuidado com a saúde e a proteção coletiva no retorno às salas de aula, de forma mais segura. Estar em dia com a caderneta é uma das premissas no ato de matrícula e rematrícula nas instituições pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino do Paraná, que ofertam educação infantil, ensino fundamental e médio.

Segundo a Lei Estadual 19.534 de 2018, pais ou responsáveis legais deverão apresentar declaração ou carteira de vacinação nas escolas, anualmente. A falta desse documento não impedirá o registro, mas as escolas devem monitorar e verificar os arquivos dos alunos por até 30 dias.

“Doenças como sarampo, gripe e hepatites, por exemplo, são evitadas quando as vacinas estão em dia. Sempre alertamos aos pais e responsáveis sobre a importância desse compromisso. E neste ano continuaremos a criar mecanismos e estratégias para sempre atender as crianças e adolescentes paranaenses”, afirmou o secretário.

VACINAÇÃO – A Divisão de Vigilância do Programa Estadual de Imunização (DVVPEI) segue as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI), sendo as atividades de vacinação voltadas para toda a população paranaense, disponibilizando imunobiológicos para todas as faixas etárias, conforme definido no Calendário Nacional de Imunização do PNI. Ao todo são 18 vacinas, considerando a contra a Covid-19, que devem ser oferecidas e aplicadas, desde o nascimento até ao final da adolescência.

Segundo a mais recente atualização do PNI, recomenda-se a dose de reforço da vacina da Covid-19 para crianças a partir de cinco anos de idade.

ATENDIMENTO/CONSULTAS – O acompanhamento médico da criança é feito pela Atenção Primária à Saúde (APS), na qual pode ser mantido exclusivamente ou de forma compartilhada com a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE). Para as crianças classificadas como risco habitual, mantém-se o número mínimo de consultas preconizadas pelo Ministério.

Para as crianças classificadas como risco intermediário e alto risco, o calendário das consultas de puericultura tem maior frequência. Em 2021, foi aprovada no Paraná uma nova estratificação de risco, com a ampliação no número de agendamentos e um novo calendário de consultas.

Crianças que apresentam alto risco têm 17 consultas programadas até os dois anos de idade, e contam ainda com seis atendimentos multiprofissional especializado, dois a mais que o anterior.

Para aquelas classificadas com risco intermediário, são 14 consultas programadas também até aos dois anos de idade; e as crianças com risco habitual terão nove consultas.

Durante a consulta o profissional de saúde deverá abordar alguns pontos-chaves como:

- Ganho de peso e altura.

- Alimentação e suplementações vitamínicas de rotina.

- Desenvolvimento: motor, cognitivo e emocional (incluindo relações interpessoais e desempenho escolar).

- Imunizações.

- Funcionamento gastrointestinal e gênito urinário.

- Qualidade de sono.

- Atividade física x tempo de telas.

- Contato com a natureza.

- Prevenção de acidentes.

Algumas dicas importantes para se preparar para a consulta:

- Levar a Carteira Nacional de Saúde da Criança. Este documento é no qual se encontram todos os registros de vacinas, o acompanhamento de peso e altura e seus gráficos e muitas informações fundamentais.

- Prepare por escrito todas suas dúvidas e necessidades, para não esquecer de falar tudo durante a consulta, e assim ter todas as suas dúvidas esclarecidas.

- Leve uma troca de roupa, fralda, mamadeira ou uma fruta em caso de atraso.

- Exames e receitas anteriores para atualização.

- Caso não possa ir, cancele a consulta com antecedência. Assim o horário poderá ser destinado para outra criança que necessite.

Tomazina é palco de reunião sobre melhorias de vacinação da 19ª Regional de Saúde

 

O município de Tomazina foi palco nesta quinta-feira, 1, de uma reunião com representantes dos municípios que compõem a 19ª Regional de Saúde. O tema foi visando melhorias de vacinação.

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O prefeito Flávio Zanrosso destacou que Tomazina é referência na região, sendo o único a cumprir as 204 exigências em relação ao setor. “Quero parabenizar toda a equipe pelo empenho que realizam diariamente”, complementa.

O Diretor da 19ª Regional de Saúde, Marcelo Nascimento, destaca que é importante os debates técnicos para a qualificação profissional. “Isso auxilia nos trabalhos para melhorias dos indicadores na área da saúde”, finaliza Marcelo Nascimento.

CISNOP e 18ª Regional se reúnem com Governo do Estado

 


O Prefeito Edimar Santos, na condição de Presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte do Paraná (CISNOP), juntamente com o Diretor da 18ª Regional de Saúde, Claudio Cordeiro da Silva Filho, participaram na última semana em Curitiba de uma importante reunião na Secretaria de Estado da Saúde – SESA.

Edimar e Claudio foram recebidos pela Chefe da Divisão de Saúde Mental, Suelen, sobre a implantação de Equipe Multiprofissional em Saúde Mental nos municípios.

Com a representante do núcleo de descentralização dos SUS, Francielle; Silviane e Vanessa, do setor de obras da SESA, a pauta foi a construção do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) em Cornélio Procópio, para atender a população dos municípios integrantes da 18ª Regional de Saúde e CISNOP.

A implantação de Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME), é um dos grandes projetos do Governo do Paraná para 2021. a A proposta é ampliar e otimizar o atendimento ao usuário da Rede de Saúde no Estado.

As unidades serão gerenciadas pelos consórcios intermunicipais de saúde, com atendimento no formato hospital-dia e fazem parte da estratégia regionalização da saúde no atendimento à população

OMS alerta para impacto da pandemia no tratamento do câncer



A Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa alertou hoje (4) para o impacto da pandemia de covid-19 no tratamento do câncer, que considerou catastrófico, apontando interrupções nos serviços em um terço dos países da região.

"O impacto da pandemia sobre o câncer na região é catastrófico", disse o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, no Dia Mundial do Câncer.

Entre os 53 países da região para a OMS (incluindo vários da Ásia Central), um em cada três países interrompeu parcial ou totalmente os seus serviços oncológicos por causa da mobilização contra a pandemia e das restrições de viagens.

"Alguns países tiveram escassez de medicamentos anticancerígenos e muitos registraram queda significativa em novos diagnósticos de câncer, mesmo em países mais ricos", observou Kluge, em comunicado, atribuindo o agravamento das desigualdades à crise económica.

Na Holanda e na Bélgica, durante o primeiro confinamento na primavera de 2020, o número de casos diagnosticados caiu de 30% a 40% e no Quirguistão caiu 90% em abril de 2020, disse o diretor.

A OMS prevê que os atrasos no diagnóstico e tratamento no Reino Unido levem a um aumento de 15% nas mortes por câncer colorretal e 9% por câncer de mama nos próximos cinco anos.

Na Europa, o câncer, o diabetes e as doenças respiratórias crónicas são responsáveis por mais de 80% das mortes a cada ano.

A OMS pretende mobilizar novamente as autoridades, com uma iniciativa focada especialmente na prevenção, detecção precoce e acesso para todos ao diagnóstico e tratamento.


FONTE: AGÊNCIA BRASIL


Paraná soma 8.902 mortes e 488.801 casos de Covid



A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (14) 5.796 novos casos confirmados e 78 mortes em decorrência do novo coronavírus. Há ajustes de casos confirmados e óbitos ao final do texto.

Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 488.801 casos confirmados e 8.902 mortos.

Os casos divulgados nesta quinta-feira (14) são de janeiro de 2021 (5.391) e dos meses de abril (1), julho (1), agosto (3), setembro (7), outubro (4), novembro (32) e dezembro (357) de 2020.

INTERNADOS – 1.364 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.121 pacientes em leitos SUS (560 em UTI e 561 em leitos clínicos/enfermaria) e 243 em leitos da rede particular (112 em UTI e 131 em leitos clínicos/enfermaria). 

Há outros 1.291 pacientes internados, 488 em leitos UTI e 803 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos. 

ÓBITOS – A secretaria informa a morte de mais 78 pacientes. São 32 mulheres e 46 homens, com idades que variam de 20 a 98 anos. As mortes ocorreram entre 4 de agosto de 2020 a 14 de janeiro de 2021. 

Os pacientes que morreram residiam em Maringá (12), Londrina (10), Apucarana (5), Arapongas (4), Cascavel (3), Curitiba (3),  Araucária (2), Cambé (2), Faxinal (2), Guaratuba (2), Palmital (2), Ponta Grossa (2), Rolândia (2), Toledo (2) , Umuarama (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Campo Largo, Campo Magro, Campo Mourão, Colorado, Cruzeiro do Oeste, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guairá, Guarapuava, Ibiporã, Jacarezinho, Jandaia do Sul, Mandaguaçu, Mangueirinha, Marialva, Paiçandu, Paranaguá, Perobal, Pinhais, Ribeirão Claro e São José dos Pinhais.


FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

Saúde informa 1.625 casos novos e 7 óbitos em consequência da Covid-19



A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (10) 1.625 casos confirmados e 7 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 469.538 casos confirmados e 8.676 mortos em decorrência da doença. 

Os casos deste informe referem-se a pacientes que estiveram ou estão com a doença entre 24 de outubro de 2020 e 8 de janeiro deste ano. Os casos por data de confirmação do diagnóstico são de janeiro (1.541 casos), outubro (1), novembro (24) e dezembro (59).

INTERNADOS – 1.350 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.075 pacientes em leitos SUS (585 em UTI e 490 em leitos clínicos/enfermaria) e 275 em leitos da rede particular (140 em UTI e 135 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.251 pacientes internados, 458 em leitos UTI e 793 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informou a morte de mais 7 pacientes. São 4 mulheres e 3 homens, com idades que variam de 40 a 90 anos. Os óbitos ocorreram nos dias 8 e 9 de janeiro.

Dos pacientes que foram a óbito, três residiam Ponta Grossa, dois em Arapongas, um em Ampére e um em Santa Mariana.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 3.741 casos de residentes de fora, 73 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Vacinação contra Covid-19 deve começar no Paraná entre 20 e 31 de janeiro em cerca de 90 mil profissionais de saúde, diz Beto Preto

 


A vacinação contra a Covid-19 no Paraná deve iniciar entre 20 e 31 de janeiro, de acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

O prazo, segundo Beto Preto, foi garantido pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

"Há uma garantia do ministro da Saúde, general Pazuello, que entre 20 e 31 de janeiro teremos vacinas nos estados para começar a vacinação de profissionais trabalhadores de saúde da linha de frente", disse o secretário.

De acordo com ele, as primeiras doses serão aplicadas nos cerca de 90 mil profissionais que trabalham na linha de frente do atendimento a pacientes com coronavírus. No total, segundo Preto, o estado tem 272 mil profissionais de saúde.

Em todo o estado, desde o início da pandemia, Paraná registrou 8.092 mortes por Covid-19. Foram, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), 424.541 casos confirmados até terça-feira (5).

Estratégia de vacinação

Beto Preto afirmou que a estratégia para o início da vacinação no estado já está acertada, e que a imunização começará assim que as doses chegarem ao estado, fornecidas pelo governo federal.

Na terça-feira (5), o governador Ratinho Junior afirmou que o Paraná tem 8,9 milhões de seringas e agulhas para iniciar a vacinação.

A declaração foi feita dias após o governo federal suspender a exportação dos materiais. Na semana passada, um primeiro pregão realizado pelo Ministério da Saúde para aquisição de seringas conseguiu apenas 24% da oferta necessária para iniciar a vacinação no país.

Além dos insumos, o governo estadual afirma que conta com quase 2 mil salas de vacinação prontas para a aplicação do imunizante, além de refrigeradores para conservar e transportar as doses.

Origem da vacina

O secretário também afirmou que vai, a princípio, aplicar as vacinas que estiverem no Plano Nacional de Imunizações (PNI) do governo federal.

"O Ministério da Saúde vai nos trazer as vacinas. Pode ser da CoronaVac, pode ser da Pfizer, da Moderna, da Sputnik V. Nós estamos preparados para vacinar. Qual vai ser a marca? Não vamos verificar isso. Tem que ter o selo de qualidade da Anvisa", disse Beto Preto.

 

FONTE: G1 - PARANÁ

Casos confirmados de Covid-19 já passam de 418 mil no Paraná



A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (03) 1.688 novos casos confirmados e 27 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 418.122 casos confirmados e 7.965 mortos em decorrência da doença.

Os casos divulgados neste domingo são de janeiro deste ano (1.063) e de maio (1), setembro (2), outubro (21), novembro (30) e dezembro (571) de 2020.

INTERNADOS – Neste domingo, 1.504 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.158 pessoas em leitos SUS (590 em UTI e 568 em leitos clínicos/enfermaria) e 346 em leitos da rede particular (137 em UTI e 209 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.064 pacientes internados, 415 em leitos UTI e 649 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em hospitais das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 27 pacientes. São 11 mulheres e 16 homens, com idades que variam de 26 a 91 anos. Os óbitos ocorreram entre 24 de novembro e 03 de janeiro.

Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (6), Cascavel (3), Foz do Iguaçu (3) e Guarapuava (3).

A secretaria registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Arapongas, Assis Chateaubriand, Campina da Lagoa,  Campo Bonito, Campo Largo, Dois Vizinhos, Imbituva, Luiziana, Palmeira, Pinhais, Pontal do Paraná e Ventania.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento aponta ainda 3.193 casos de residentes de fora. Desse total, 63 pessoas foram a óbito.


FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

Saúde determina suspensão de cirurgias eletivas no Estado


A Secretaria de Estado da Saúde publicou nesta sexta-feira (24) a Resolução número 926/2020, que suspende temporariamente a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos ambulatoriais e hospitalares em todas as unidades hospitalares do Estado. O documento estabelece que apenas cirurgias de urgência e emergência podem ser realizadas
O objetivo é evitar o uso de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que o momento pelo qual passa do Paraná é excepcional e, portanto, medidas extraordinárias são necessárias.
“Devido a ocorrência de muitos casos graves da Covid-19, o aumento do consumo dos medicamentos, a escassez de insumos farmacológicos no mercado, tivemos que suspender temporariamente as cirurgias que não são urgentes”, afirmou o secretário.
Os procedimentos cirúrgicos cardiológicos, oncológicos e de nefrologia seguem conforme a necessidade dos pacientes e a realização de exames de urgência estão condicionados ao médico prescritor.
INTUBAÇÃO - A medida foi necessária tendo em vista que o Estado passa por um contingenciamento de medicamentos para a intubação de pacientes, como os anestésicos e relaxantes musculares.
Com a Resolução, a Secretaria da Saúde objetiva, ainda, otimizar o uso de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), muitas vezes necessários para o período pós-operatórios dos pacientes.

FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

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Regional de Cornélio Procópio terá novas medidas no enfrentamento à COVID 19



O Governador do Estado do Paraná Ratinho Junior realizou na tarde desta terça-feira, 30, uma transmissão ao vivo direto do Palácio Iguaçu. Foram anunciadas medidas mais duras para conter o avanço do coronavírus do Estado e a regional de Cornélio Procópio está incluída no novo Decreto. Ele passará a valer a partir desta quarta-feira, 1 de julho.
Além de Cornélio Procópio também serão afetadas: “Curitiba e região metropolitana”, “Cascavel”, “Londrina”, “Foz do Iguaçu”, “Toledo” e “Cianorte”. A decisão leva em conta a taxa de incidência da COVID 100 mil habitantes, o número de mortes por 100 mil habitantes e a ocupação dos leitos de UTI. Por 14 dias – prorrogáveis por mais 7, se necessário –, ficam restringidas as atividades econômicas não essenciais (shoppings, galerias, comércio de rua, feiras, salões de beleza, academias, bares, casas noturnas).
O transporte público poderá atender somente os funcionários dos serviços considerados essenciais, e os veículos só poderão circular conforme a quantidade de assentos. Também fica proibida a circulação de pessoas em vias públicas das 22h às 5h. O funcionamento dos mercados ficará restrito de segunda a sábado, das 7h às 21h. O fluxo ficará limitado a 30% da capacidade total, devendo ser controlado com a distribuição de senhas. O acesso será limitado a uma pessoa da família e está proibida a entrada de menores de 12 anos.
Fica suspenso o funcionamento de serviços de conveniência em postos de combustíveis – exceto nas rodovias. Restaurantes e lanchonetes poderão atender somente no sistema drive-thru, delivery ou take away (retirada no balcão). Reuniões profissionais ou pessoais devem ser realizadas virtualmente e, quando necessário, com no máximo 5 cinco pessoas e afastamento de 2 metros entre si.
A abertura de parques, praças e demais áreas coletivas ao ar livre fica a critério de cada prefeitura. A fiscalização será realizada pela Polícia Militar em parceria com as Guardas Municipais, sob pena de multa em caso de descumprimento. Também serão suspensas as cirurgias eletivas diante da escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares.






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