Reconstrução de escola deve levar dois anos



Quase um mês após o incêndio que destruiu parte das instalações da Casa Familiar Rural Padre Sasaki, em Sapopema, parte dos alunos voltaram às aulas no início da tarde da última segunda-feira.
Como a sede da instituição ficou sem condições de receber as turmas, o salão paroquial da Igreja Matriz Sant'Ana foi improvisado como sala de aula. De acordo com o coordenador da Casa, Hélio Ferreira Couto, a nova estrutura tem espaço suficiente para receber os estudantes, mas algumas adaptações foram realizadas. ''A Casa tem como característica ser alojamento e tivemos que criar repartições pelo salão para separar o alojamento masculino do feminino. Entendemos que o ano letivo não pode ser prejudicado e tivemos que fazer essas adaptações'', justifica.
Segundo ele, a instituição que dispõe de um curso técnico agrícola integrado ao ensino médio, atende 75 jovens de nove municípios da região. Alguns deles chegam a viajar 150 quilômetros para estudar.
O incêndio ocorrido no dia 25 de janeiro destruiu salas, biblioteca, além do alojamento. A estimativa é que se leve ao menos dois anos para que um novo prédio seja levantado no mesmo local e possa voltar a abrigar a escola. ''Nesse período continuaremos em local improvisado, possivelmente no próprio salão. Parte das aulas práticas vai continuar ocorrendo na nossa sede, mas o prédio terá que ser todo refeito'', diz o diretor.
Embora funcionários estivessem no local, no momento das chamas, ninguém se feriu. A Casa Familiar Rural Padre Sasaki funcionava em um prédio localizado no bairro Salto das Orquídeas há quase 20 anos.
O vice-prefeito de Sapopema, Gimerson de Jesus Subtil (PT) afirma que por se tratar de uma escola de ensino médio, a responsabilidade quanto à reconstrução é do Estado, mas frisa que a prefeitura tem ajudado na intermediação das negociações para se conseguir verba, bem como o espaço onde a escola foi improvisada. ''Não temos a obrigação legal, mas temos a obrigação moral de auxiliar no que for necessário, uma vez que a escola é importante para o município e para a região'', argumenta.
Subtil estima que o custo para a construção de um novo prédio deve chegar a R$ 1 milhão. Uma documentação relatando os problemas da entidade foi entregue à presidente Dilma Roussef, durante sua passagem em recente evento em Arapongas (Norte).

FONTE: Caderno Norte Pioneiro – Jornal Folha de Londrina
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