Frigorífico em Pinhalão fica para agosto

A obra do complexo de piscicultura às margens da PR-272, no município de Pinhalão, sofrerá um atraso de seis meses para ser concluída. A inauguração, que deveria acontecer este mês, agora está agendada para agosto, possivelmente o dia 20. 
Segundo o prefeito Claudinei Benetti (PSD), o atraso ocorreu devido à necessidade de transferência de uma rede de alta tensão da Copel que passava sobre o terreno escolhido para o abatedouro. Ele destacou que os repasses de verbas por parte do governo federal para a execução da obras obedeceram as datas previstas. 
O complexo envolve três obras. A primeira é o setor de alevinos, com capacidade para a produção de 30 milhões de unidades por ano. A segunda é a fabricação de ração para peixes, que poderá produzir até cinco toneladas por hora, e a terceira é o próprio abatedouro, que terá três linhas de produção, cada uma com capacidade de abate de 60 toneladas de peixes por dia. 
Benetti afirma que 95% das obras do setor de alevinos estão concluídas, com entrega prevista para o começo de março; 60% da fabrica de ração, com conclusão prevista para o mês de abril, e 40% do abatedouro, com término marcado para o início de agosto. 
O investimento previsto no complexo de piscicultura é de R$ 25 milhões. Em uma primeira etapa, o abatedouro vai gerar 500 empregos diretos, podendo chegar a 1.200 quando estiver operando com a capacidade máxima. 
O prefeito garante que "será o maior abatedouro de peixes do mundo". O lançamento da obra aconteceu no fim de abril do ano passado, com a presença do ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella. 
O município aguarda também a chegada de máquinas adquiridas pelo governo federal para iniciar a formação das represas nas propriedades rurais onde os peixes serão criados. Segundo Benetti, a prefeitura tem pedidos para a formação de mais de mil represas no município. 
Adequações na rede
A Copel não assume a responsabilidade pelo atraso nas obras do complexo de piscicultura em Pinhalão. Mas o gerente da divisão de projetos e obras da companhia em Cornélio Procópio, Luiz Henrique Silva, admite que houve necessidade de mudar o trajeto da rede de alta tensão que passava sobre o terreno do abatedouro. 
O pedido inicial da mudança da rede foi feito pela Prefeitura de Pinhalão ainda em 2012. No começo de 2013, a Copel apresentou um projeto, mas a prefeitura reclamou dos custos. Houve negociação e foram feitas as adequações necessárias. O novo projeto foi apresentado no fim de 2013, com a transferência da rede sendo realizada entre os dias 24 de setembro e 1º de outubro. 


FONTE: Eli Araújo – Jornal Folha de Londrina
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