Vereador fala sobre votação do Transporte Coletivo



O vereador de Santo Antônio da Platina Aguinaldo Roberto do Carmo, o Professor Aguinaldo, usou a rede sociais para explicar a situação da votação dos projetos sobre o Transporte Escolar.
Confira:

“Foi convocada uma sessão extraordinária neste período de recesso da Câmara para segunda-feira 18/07 as 16:30 e outra para dia seguinte, terça-feira 19/07 ás 09:30, na qual não pude estar presente por problemas particulares, no entanto causou-me estranheza ao ler uma matéria na imprensa local que o projeto foi aprovado em 1ª votação por unanimidade dos nobres colegas vereadores presentes, já na 2ª votação houve uma mudança de opinião, o projeto foi retirado de pauta, pois “queriam” que fosse aprovado por unanimidade com a minha presença, segundo a matéria.
Quero ressaltar que em todas as minhas votações, decido com consciência, de acordo com as minhas convicções, sem “pressão” de quaisquer interesse, sempre respeitando o bem comum, e o bom uso do dinheiro público. Um projeto dessa importância é necessário uma análise minuciosa com dados consistentes, com votação em dia e horário que a população possa participar maciçamente.
O referido projeto convocado para votação extraordinária, trata-se de subsídios (dinheiro público) para o transporte coletivo durante 10 anos, aproximadamente R$ 350.000, 00 ano, totalizando mais de 3,5 milhões, e ainda o bilhete de passagem vai ser aumentado de R$ 2,50 para R$ 3,00, mesmo com o referido repasse pelo prefeito municipal.
A justificativa da não aprovação do projeto na 2ª votação com a retirada de pauta, segundo a reportagem, foi pela minha ausência, fica claro que nem os vereadores que compõem a base política do prefeito municipal, que são a maioria, estão seguros e convictos quanto a aprovação, caso contrário, teriam aprovado o projeto.
Fica aqui também uma indagação: Uma empresa de transporte coletivo celebra um contrato de 6 meses com o bilhete de passagem à R$ 2,50, meses depois aparece um estudo de que o valor da passagem deve ser R$ 5,00, ou seja 100% de aumento?
Para finalizar, a pífia justificativa de que o transporte coletivo poderá parar de funcionar, caso ocorra, é totalmente de responsabilidade do executivo municipal, que fez um contrato com a empresa de transporte de 6 meses, não incluiu no seu orçamento recursos para nova licitação, e ainda não agiu com bastante antecedência na solução do problema, mesmo sabendo que o contrato venceria na metade do ano, demonstrando total incapacidade de planejamento e organização de suas ações.”
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