Segunda safra de soja rende R$ 142 milhões aos produtores 


A segunda safra de soja, que terminou este mês de ser colhida, rendeu aos produtores do Estado cerca de R$ 142 milhões. Deste total, 25% ficaram no Sudoeste, algo em torno de R$ 35 milhões.
“Com o dólar alto, entra no caixa dos produtores um valor a mais, que vai ajudar bastante a movimentar a economia das regiões Sul e Sudoeste, onde se concentra praticamente a totalidade da produção de soja no Estado”, afirma o chefe da Casa Civil do governo paranaense, Guto Silva. Segundo ele, será um reforço para os municípios das regiões nesse período de retração econômica causado pela pandemia do coronavírus.
PRORROGAÇÃO - Em novembro do ano passado, a  Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) publicou nova norma prorrogando o prazo para a semeadura de soja no Estado. A portaria nº 342/2019, que estabelece o período de vazio sanitário e outras medidas para o controle da ferrugem asiática no Estado, substitui a nº 202/2017, que determinava 31 de dezembro como data limite para o plantio. A nova norma não definiu a data final para a semeadura, mas o limite para a colheita ou interrupção do ciclo da cultura terminou nesta sexta-feira (15).
A prorrogação foi uma solicitação dos produtores paranaenses, já que fatores climáticos têm atrasado o plantio da soja, o que dificulta o cumprimento do calendário. Outra justificativa é que o Estado de Santa Catarina, que faz divisa com o Paraná, permite o plantio até 10 de fevereiro, o que tem exigido harmonização de procedimentos em algumas propriedades.
Para o presidente do Sindicato Rural de Pato Branco, Oradi Francisco Caldato, essa prorrogação da colheita oferece mais estabilidade para os produtores. “A medida permite mais planejamento nas lavouras. Além disso, a área de milho na primeira safra tende a aumentar, porque será possível plantar soja um pouco mais tarde. É uma vitória de todo o Estado, e sem prejuízo às questões sanitárias”, acrescenta.
SANIDADE VEGETAL – A norma que entrou em vigor no final do ano passado também reforça medidas fundamentais para a sanidade vegetal no Estado. A prática do vazio sanitário, adotada de 10 de junho a 10 de setembro de cada ano como estratégia para retardar o aparecimento e diminuir o número de pragas responsáveis pela ferrugem asiática, continua garantida.
Durante o período de vazio sanitário é proibido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas de soja, emergidas, em qualquer estágio vegetativo.


FONTE: ASSESSORIA
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