Romanelli defende inclusão dos professores no grupo prioritário da vacinação


 

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu nesta sexta-feira, 29, a inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário da campanha de imunização contra o coronavírus. "A vacinação de professoras e professores é prioritária até porque as aulas presenciais, tanto na rede pública quanto na particular, retornam nos próximos dias. A vacina trará mais segurança para os educadores e aos trabalhadores que atuam na educação de forma geral", disse.


No plano nacional de imunização, os professores foram remanejados da primeira à quarta e última etapa para receber as vacinas e Romanelli avalia a importância de incluí-los já na primeira fase. "Os professores têm muito contato com crianças, jovens, muitas vezes assintomáticos. Esse contato é maior ainda e principalmente nos ensinos infantil e fundamental, onde muitas vezes a professora tem que pegar na mão da criança para ensinar a escrever e alfabetizá-la".

Atualmente, o Paraná tem mais de 155 mil professores, nas redes pública e privada nos três níveis de ensino (básico, médio e superior). Desses, 30% têm mais de 60 anos e estão no grupo prioritário da segunda fase. "Temos ainda as merendeiras, zeladoras, monitores, secretárias, pessoal administrativo, de manutenção e de segurança. Todos devem estar no grupo prioritário da primeira fase", disse Romanelli.

Segurança - O deputado defende o retorno das aulas presenciais com todas as medidas possíveis de segurança. "Para isso, precisamos que os professores e profissionais de educação estejam entre os grupos prioritários de vacinação. A educação é um serviço essencial por diversos motivos sociais e econômicos.

"Já é comprovado por especialistas em educação que esse longo tempo fora das salas de aula pode causar problemas pedagógicos a longo prazo. Claro que a volta não deve ser 100% presencial, mas híbrida, com parte do ensino online e com outras medidas, como dias e turmas alternadas nas escolas".

Para que a vacinação seja ampliada, diz Romanelli, os governos precisam ter mais celeridade na negociação e produção de vacinas com eficácia comprovada." Não se pode deixar para a última hora. A corrida é global".

"E tão logo as vacinas sejam aprovadas para crianças e adolescentes, eles também devem ser vacinados. Por hora, os órgãos de saúde não recomendam sua vacinação, já que sua imunidade é bem maior do que a dos mais velhos", explica o deputado.

Fora da prioridade - O Ministério da Saúde alterou o plano nacional de imunização e retirou a quarta fase que incluía professores e agentes de segurança pública na primeira etapa de vacinação. O plano inicial previa quatro fases de vacinação. Com a mudança para três fases.

1º Trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas);

2º Pessoas de 60 a 74 anos;

3º Pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.

FONTE: ASSESSORIA

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