Michele Caputo defende 'década saudável' na política da pessoa idosa

O deputado estadual Michele Caputo (PSDB) defendeu nesta terça-feira, 26, uma ação efetiva na implementação da política da pessoa idosa no país. "A Organização Mundial da Saúde propõe como desafio uma década de envelhecimento saudável. O Paraná tem hoje quase 2 milhões de pessoas nesta faixa etária (a partir dos 65 anos) e temos uma das melhores legislações do mundo na garantia dos direitos dos idosos, mas que falta é cumpri-la", disse Michele Caputo ao lembrar o dia dos avós, uma data provavelmente criada pela médica Zilda Arns em Londrina.


O Estatuto da Pessoa Idosa, segundo Michele Caputo, tem uma legislação avançada, mas não consegue garantir os direitos aos idosos sobre todos os aspectos, desde a saúde, a mobilidade e uma série de questões importantes para ter uma vida digna e saudável. "A questão não é de legislação, é de fazer cumprir".


Michele Caputo afirma ainda que os idosos enfrentam o preconceito no Brasil, diferente dos países orientais que os tratam com muito respeito. "No Brasil, geralmente, os idosos são empurrados para o Estado cuidar e são tratados com muito ptreconceito".


Vida digna - O deputado destaca o trabalho da Pastoral da Pessoa Idosa, através do arcebispo Dom José Antònio Peruzzo e da Irmã Terezinha Tortelli, que teve incentivo da Secretaria Estadual de Saúde, quando o deputado chefiava a pasta, com o repasse de R$ 1 milhão. "De forma conjunta, a pastoral nos ajudou a identificar os idosos vulneráveis e com isso, priorizamos as consultas, exames e vacinas":


Michele Caputo explica ainda que as pessoas não envelhecem igualmente, elas envelhecem de forma diferente, algumas mais saudáveis com qualidade de vida. "Ainda temos um volume muito grande de pessoas envelhecendo com o ganho na qualidade de vida principalmente com a advento do SUS. Algumas questões avançaram: as imunizações, o acesso a medicamentos e a cobertura de multiprofissionais".


"Mas ainda somos um país que carece de ações nesta faixa etária. Uma vez eu fui a São Paulo participar de um debate e me falaram que na época o Brasil tinha 900 geriatras e quatro mil cirurgiões plásticos. Com o envelhecimento da população, precisamos demandar especialistas nessa área da geriatria", afirmou.


O deputado reforça ainda que apesar das conquistas, o país tem muitos desafios para vencer para garantir os direitos dos idosos. "As conquistas são inequívocas, não temos mais uma pirâmide epidemiológica. Temos já um quadro bem diferente da pirâmide que reflete nesse ganho de qualidade de vida. Ninguém merece sofrer, vamos acreditar na Organização Mundial da Saúde e vamos todos fazer nossa parte com relação a década do envelhecimento saudável".

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