Afastado desde fevereiro após ordem judicial, o prefeito Luis 
Fernando Dolenz (PSDB) retornou à sede do executivo de Quatiguá na tarde
 desta sexta-feira, dia 28 para buscar as chaves da prefeitura 
diretamente das mãos da interina Leila Salvi . O encontro aconteceu dentro das dependências do prédio às 16h30m.
Cumprindo
 a data estipulada pelo juiz que era de seis meses, ela antecipou em um 
dia a entrega do cargo (29). A conduta da prefeita Leila foi bem 
diferente da realizada pelo afastado na época em que recebeu a 
notificação do juiz. Fernando protelou o quanto pode o recebimento da 
comunicação de seu afastamento.
 Ele foi acompanhado de seu ex-secretário Álvaro Simonetti, o "Neno".
 Horas
 antes o secretário tinha protocolado um comunicado de Reassunção do 
Cargo, onde constava: "Como é de conhecimento de Vossa Excelência, o 
período de meu afastamento do exercício do cargo de Prefeito Municipal 
de Quatiguá encerra-se no dia 28 de agosto de 2015. Por outro lado o 
exercício interino do cargo de Vossa Excelência termina, de igual forma,
 às 24hs do mesmo dia 28. Assim sendo, tem esta única finalidade de lhe 
comunicar e lhe dar ciência, que reassumirei o cargo no dia 29 de agosto
 de 2015 às 8hs da manhã (sábado), cuja assunção se efetivará na sede do
 Município, ou seja, na Prefeitura Municipal. Portanto solicito o 
obséquio de Vossa Excelência no sentido de me entregar as chaves da 
Prefeitura Municipal no horário acima referido, diretamente ou por 
alguém de sua confiança. Limitado ao assunto, reiteramos protestos de 
estima, consideração e apreço, com as nossas saudações. Luis Fernando 
Dolenz - Prefeito Municipal." (Protocolo nº 558/15)
O agora 
prefeito de Quatiguá ainda agradeceu a presidente da Câmara e 
ex-prefeita Leila Salvi, declarando sua gratidão: "Obrigado elos 
serviços prestados ao município". Suspeito de ter cometido improbidades,
 o líder do Executivo é alvo de investigação por parte do Ministério 
Público Estadual e esteve afastado do cargo por 180 dias. Fernando foi 
substituído pela presidente da Câmara na época, pois a sua vice tinha 
deixado o cargo no final de 2014.
As investigações foram sobre
 supostos desvios de verba do Hospital São Vicente de Paulo. Na ocasião,
 foram decretados indisponíveis, os bens do prefeito, sua filha e de seu
 ex-genro no montante de 250 mil reais cada. 
A Justiça ainda 
não decidiu sobre o futuro dos envolvidos na denúncia que figura nas 
áreas cível e criminal(Texto e foto: Waltinho Chiolli).

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