Pichadores agem sem medo em Santo Antônio da Platina



Quem anda pelo centro ou pelos bairros de Santo Antônio da Platina certamente já se deparou com alguma pichação nos muros ou nas paredes das residências ou de prédios públicos. Sem se preocupar com as câmeras de segurança espalhadas pelos imóveis, vigias e até mesmo com a presença da Polícia Militar, os pichadores agem livremente sem temer pelas consequências.
As pichações - das mais variadas formas - estão espalhadas por toda a cidade e aumentam a cada dia com a falta de punição aos responsáveis.
No prédio do Centro de Convivência do Idoso, localizado na avenida José Palma Rennó, as pichações estão espalhadas por toda a instalação, principalmente na fachada do imóvel. Assim como no coreto da Praça da Matriz, que a exemplo de outras repartições públicas, também foi alvo dos vândalos que agem tranquilamente pela ausência de um vigia responsável em proteger o patrimônio público. Recentemente, até mesmo o prédio da prefeitura foi pichado durante a madrugada.
Em várias residências no centro da cidade, bem como nos bairros, as ações se repetem quase que diariamente. Nem mesmo as inúmeras câmeras instaladas por todos os lados, que poderiam identificar e incriminar os suspeitos inibe a ação criminosa, que, sobretudo, ignoram a lei, certos da impunidade.
As reclamações pela falta de segurança e de impunidade são unânimes. No entanto, com medo de se identificarem e sofrer consequências, os moradores cobraram medidas urgentes às autoridades para identificar e punir os responsáveis pelas ações criminosas que ‘tatuam a cidade Jóia’, que em pouco mais de 20 dias estará recebendo centenas de visitantes em comemoração ao seu centenário.
O delegado da 38ª Delegacia Regional de Polícia, Tristão Antônio Borborema de Carvalho, alerta que pichar é crime, assim como a venda de tinta do tipo aerossol (spray) por estabelecimentos comerciais a menores de 18 anos. “A pena prevista para quem for preso em flagrante pelo crime de pichação varia de três meses a um ano de prisão, a mesma para o proprietário de comércio que venha a ser identificado pela venda do produto a adolescentes flagrados cometendo o ato infracional”, explicou.
Tristão de Carvalho orienta que as vítimas devem se dirigir até a Delegacia de Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência e apresentar, caso tenham, imagens que possam ajudar nas investigações. “A vítima tem que fazer a sua parte para contribuir para uma sociedade melhor. Registrar o fato ocorrido e apresentar imagens gravadas pelo circuito de segurança à polícia é fundamental para iniciarmos os trabalhos. Somente desta forma poderemos identificar e prender os responsáveis pelos crimes, que certamente serão punidos”, concluiu.

TEXTO: Luiz Guilherme Brandani – FOTO: Antonio de Picolli
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