Morango do Norte Pioneiro recebe certificação de IG na Ficafé



Dia histórico para os produtores de morangos da Associação Norte Velho (ANV). Nesta terça-feira (18), representantes da ANV receberam, oficialmente, o certificado de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP), concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

A solenidade foi realizada durante a 15ª Ficafé – Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná, no Centro de Eventos de Jacarezinho. Estavam presentes prefeitos e autoridades da região, além do diretor Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Paulo Buso, do diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Tioqueta, do presidente da ANV, Carlos Inácio e de produtores rurais.

O INPI concedeu o registro graças à tradição e reputação dos produtores de morango, o que torna a região conhecida como centro de produção da fruta. Os quatro municípios (Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina) concentram mais de 500 pequenos produtores, com cerca de 8 milhões de plantas cultivadas em quase 200 hectares e volume de produção anual de aproximadamente 7 mil toneladas. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR), o norte pioneiro é considerado o maior produtor de morango do Estado.

Produtos com IG

Este é o décimo registro de Indicação Geográfica (IG) do Paraná e o terceiro do norte pioneiro. Os morangos, assim como a goiaba de Carlópolis e os cafés especiais, também têm um diferencial competitivo com a chancela do INPI. A IG facilita o acesso aos mercados nacional e internacional e garante maior valor agregado e competitividade. Agora, no estado do Paraná são 11 produtos com a Indicação Geográfica.

O Sebrae/PR fez parte do projeto que resultou no terceiro selo de IG do norte pioneiro. A intenção era transformar o potencial em benefícios para os produtores, como visibilidade, maior valor agregado e acesso a novos mercados.

O consultor do Sebrae/PR, Odemir Capello, comenta que o desenvolvimento regional sempre foi o maior objetivo.

“Nossa proposta é tornar o norte pioneiro uma referência em produtos diferenciados do agronegócio e buscamos isso com o desenvolvimento regional. Essa IG dá notoriedade ao produto, dá visibilidade e traz reconhecimento aos produtores”, explica.

Para o presidente da Associação Norte Velho, Carlos Inácio, o selo traz uma nova motivação para os produtores, com a segurança de produzir com sustentabilidade e ampliar possibilidades de comercialização. Foram três anos para se adequar às normas recomendadas para a indicação.

“Para nós, é a garantia de subsistência no campo e, para o consumidor final, é a certeza de um produto de qualidade também”, finalizou.


FONTE: IMPRENSA SEBRAE


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