Peritos
da unidade da Polícia Científica de Ponta Grossa estiveram nesta sexta-feira na
obra da Associação de Produtores de Cereais (Aprocer), em Wenceslau Braz,
onde dois operários morreram soterrados na manhã de quinta-feira (11) enquanto
faziam uma reforma no subsolo de um silo. A laje cedeu e eles ficaram sob 9 metros de terra e da
estrutura de 5 toneladas.
De
acordo com informações da Polícia Civil, toda a área da obra permanece isolada
até segunda-feira, caso os peritos precisem de análises complementares. O
delegado titular da comarca de Siqueira Campos, Juliano Fonseca, que responde
cumulativamente pela 36ª Delegacia Regional de Wenceslau Braz, abriu inquérito
para apurar as causas do acidente.
Segundo
ele, o laudo da perícia ainda não tem data para ser divulgado, porém, o prazo
costuma variar entre uma semana a 20 dias. No início da semana que vem, o
delegado vai ouvir os responsáveis pela obra, engenheiros e técnicos da
Empreiteira Rio Sul, de Assis (SP), os diretores da Aprocer, outros operários que
conseguiram sair ilesos do desastre, além de outras testemunhas que possam
ajudar nas investigações.
Há
indícios de imprudência na obra, uma vez que os trabalhadores estariam tentando
consertar infiltrações causadas pela chuva em uma parede a quase dez metros do
solo. Segundo especialistas, as paredes e a laje tinham de ser escoradas para
evitar o desabamento e este tipo de serviço não poderia ser feito com a terra
ainda molhada. O delegado vai confrontar todas as versões.
Blog do Ariozil
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