Corte em áreas essenciais ainda gera debate

Os vereadores de Jacarezinho debateram na última semana sobre os cortes drásticos na administração municipal em várias áreas, inclusive saúde e educação. Os moradores reclamam da falta de merendas nas escolas e creches municipais, além de medicamentos na farmácia municipal.
“Infelizmente estou escutando muitas reclamações. Venho até a tribuna da câmara falar, pois ninguém me escuta mais na administração”, confessou o vereador José Izaías Gomes (PT) que durante seu discurso teve a frase “A campanha eleitoral acabou” do vereador Edílson da Luz (PSDB).
Como a medida foi tomada, ou pelo menos se tornou mais severa, após as eleições municipais, alguns moradores acreditam em retaliação. A prefeita Tina Toneti rebate as acusações e atribuiu cortes à diminuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo Governo Federal.
A revolta também é grande entre os pais de alunos das escolas e creches municipais. Nas quatro que funcionam em período integral: Ismênia de Lima Peixoto (Vila São Pedro), Silvestre Marques (Aeroporto), Maria Tereza Quevedo (Jardim São Luiz) e Johann Probst (Panorama) o almoço foi cortado. A saída foi liberar os alunos para almoçar em casar e retornar par a escola.
As vereadoras governistas Luciane Alves (PT) e Maria Luiza Boberg (PMDB) justificaram que as medidas não são eleitorais. A assessoria de comunicação informou que um relatório com todas as áreas afetadas está sendo preparado mostrando também o impacto da queda da arrecadação. A prefeita rechaçou as acusações de que as medidas foram tomadas por retaliação política.

Wendy Comunicações com informações do Jornal Tribuna do Vale
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