Protesto contra tarifa do pedágio

Moradores das cidades de Ourinhos (SP) e Jacarezinho (PR) protestaram no último sábado, 13, contra a a tarifa e a ilegalidade da praça de um pedágio entre os dois municípios, na BR-153, a principal ligação entre os estados de São Paulo e Paraná. Há cinco anos se discute nos tribunais se a localização da praça e o valor cobrado são legais perante a lei. 
O manifesto teve a presença de 100 pessoas. Elas argumentaram que se sentem prejudicadas pela cobrança, já que muitas delas transitam diariamente entre as cidades, seja para trabalhar, estudar ou por questões médicas. A tarifa para os veículos leves é de R$ 11,80. Para motocicletas, o valor é de R$ 5,90, e para veículos com seis eixos, por exemplo, a taxa sobe para R$ 62,40.
Mais de 50 oficiais da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal estiveram no local para evitar qualquer forma de protesto violenta. A manifestação seguia de forma pacífica até o final da tarde. "A gente foi convocado por uma decisão da Justiça Federal para apoiar na manifestação, que foi previamente anunciada que seria de uma forma não pacífica, ameaçando inclusive depredar o pedágio", informa o delegado da policial federal, Carlos Miguel Júnior.
O chefe da delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Londrina, Eddy Machado Júnior, também explica sobre à mobilização. "Fomos convocados pela Justiça para preservar o local. A concessionária tem um patrimônio, como qualquer outra empresa e viemos para acompanhar a manifestação”.
Do lado dos manifestantes e motoristas, a revolta é grande. "É um absurdo ter um pedágio na divisa do estado. Pagar para entrar na sua casa não dá. O valor é fora de questão do que podemos pagar", diz o caminhoneiro Marcos Batista.
Para o advogado de Ourinhos, Márcio Abujara, o pedágio atrapalha os moradores das duas cidades. "Atrapalha a vida de todo mundo, de todos os cidadãos que estão na redondeza. O preço é exorbitante". A psicóloga Vanderli Pereira, que mora em Jacarezinho, viaja toda semana até Ourinhos. "Sou contra à ilegalidade da praça e também contra o preço. Estamos aqui pacificamente para mostrar ao Brasil e ao mundo essa ilegalidade".

FONTE: G1
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