O município de Cambará deverá ter o mês “Maio
Furta-Cor” que será dedicado às Ações de Conscientização, incentivo ao Cuidado
e Promoção da Saúde Mental Materna. O Projeto de Lei 13/2025 foi apresentado
pela vereadora Tânia Regina Lima Luiz (PSD). A dra Erica Comelli (foto) deu uma explicação sobre esta lei.
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“Ele tem por objetivo promover a conscientização da sociedade sobre a saúde mental materna, instituindo o mês de maio como referência para essa causa. A escolha do mês decorre de sua associação simbólica com o Dia das Mães, enquanto a cor "furta-cor" representa a multiplicidade e a sensibilidade da experiência materna, refletindo diferentes tonalidades conforme a luz que recebe — uma metáfora para a diversidade de vivências e emoções que envolvem a maternidade”, destaca a vereadora em seu Projeto de Lei.
O documento apresentado no Poder Legislativo ainda destaca que as ações de conscientização, incentivo ao cuidado e promoção do tema, objeto desta Lei, poderão ser desenvolvidas por meio de reuniões, palestras, cursos, oficinas, seminários, distribuição de material informativo, entre outras, sempre priorizando: a conscientização da população sobre a importância da saúde mental materna; o incentivo aos órgãos da Administração Pública Municipal, empresas, entidades de classe, associações, federações e à sociedade civil organizada para se engajarem nas campanhas sobre o tema objeto desta Lei.
Tal proposta encontra respaldo na campanha
idealizada pelas profissionais Drª Nicole Cristino, psicóloga clínica e
perinatal, e Drª Patrícia Piper, médica psiquiatra e psicoterapeuta com atuação
na perinatalidade. Trata-se de uma iniciativa voluntária, inclusiva,
apartidária, descentralizada e colaborativa, que busca ampliar o debate público
sobre o tema e fomentar ações de acolhimento e orientação às mães em sofrimento
psíquico. É importante ressaltar que cada vez mais se torna urgente e
necessário dar visibilidade à saúde mental materna. Isso porque, embora ainda
envolta em estigmas sociais, a temática revela dados alarmantes: estima-se que
1 em cada 4 mulheres sofra de depressão pós-parto, sendo que, em grande parte
dos casos, os sintomas já se manifestam durante a gestação, sem o devido
diagnóstico ou tratamento adequado.
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