Melhor café do Paraná é do Norte Pioneiro, diz Romanelli

 


O Paraná conheceu nesta quinta-feira, 19, a região que produz o melhor café do Estado. Juarez Colatino de Barros, de São Jerônimo da Serra, e Shigue Kuwano Sera, de Congonhinhas, produtores de dois municípios do Norte Pioneiro foram os vencedores do concurso Café Qualidade Paraná 2020, nas categorias cereja descascado e natural, respectivamente. 

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse que o resultado do concurso confirma o que há anos é apreciado nas principais cafeterias do Paraná e do Brasil. “O café produzido do Norte Pioneiro tem conquistado mercado no Brasil e no exterior, resultado da qualidade e do empenho de milhares de trabalhadores que têm na produção cafeeira a principal fonte de renda e que garante o aquecimento da economia de muitos municípios do Norte Pioneiro”, destaca o deputado. 

Concurso 

Ao todo, 300 produtores de todo o Estado participaram do Concurso Café Qualidade Paraná 2020. Nas etapas regionais, foram selecionados os 99 melhores produtos, que concorreram na etapa final. Dos 10 cafeicultores premiados, nove são do Norte Pioneiro do Estado. Os vencedores foram revelados na tarde desta quinta-feira, 19, em solenidade virtual transmitida ao vivo pelo YouTube, no canal do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater). 

Foram premiados os cinco melhores produtos em duas categorias: cereja descascado e natural. Para Romanelli, o concurso valoriza a produção cafeeira do Norte Pioneiro e destaca o potencial agrícola do Paraná no cenário nacional. O deputado lembra que a região também é destaque nacional e internacional, com a realização do Concurso de Qualidade de Cafés Especiais “Sabores do Norte Pioneiro do Paraná”, realizado em outubro, em Jacarezinho, durante a Ficafé (Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná), considerado o maior evento de inovação em cafeicultura do Estado e um dos maiores do Brasil. 

“Tanto o concurso Café Qualidade quanto a Ficafé incentivam a excelência, com o produto do Norte Pioneiro sempre se destacando, com grãos selecionados e uma produção sustentável, que garante desempenho e alto valor comercial da bebida, que é exportada para diversos países, inclusive para o Japão”, comenta Romanelli.

Campeões 

 Na categoria cereja descascado, o título de melhor café ficou com o produtor Juarez Colatino de Barros, de São Jerônimo da Serra. Já o cafeicultor Shigue Kuwano Sera, de Congonhinhas foi o campeão na categoria café natural. Cada produtor tem a garantia de comercialização do lote pelo valor de R$ 2,2 mil a saca, um ágio de 216% a mais que a cotação registrada na quarta-feira (18) na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).

 Em média, o preço da saca de café é de R$ 500, pela cotação na região de Londrina. Os outros quatro vencedores, por categoria, também têm a garantia de comercialização da saca de café por valor diferenciado: R$ 1,8 mil (vice-campeão), R$ 1,5 (terceiro lugar), R$ 1,3 mil (quarto) e R$ 1,2 mil para o quinto finalista. 


 Os campeões do concurso Café Qualidade Paraná, por categoria, são: 

 *Cereja descascado* 

 *1º lugar:* 

Juarez Colatino de Barros, de São Jerônimo da Serra – nota 88,41; 

 *2º lugar:*

 Ricardo Batista dos Santos, de Congonhinhas – nota 87,56; 

 *3º lugar:* 

Pablo Ribeiro dos Santos, de Congonhinhas – nota 87,31; 

 *4º lugar:* Aldenice da Silva Soares, de São Jerônimo da Serra – nota 86,75;

 *5º lugar:* Ageu Luiz Teodoro, de São Jerônimo da Serra – nota 86,66. 


 *Café Natural*

 *1º lugar:

* Shigue Kuwano Sera, de Congonhinhas – nota 87,66; 

 *2º lugar:

* Jonas Aparecido da Silva, de Pinhalão – nota 87,56; 

 *3º lugar:* Maristela Fátima da Silva Souza, de Tomazina – nota 87,25; 

 *4º lugar:* Solange Aparecida de Araújo, de Apucarana – nota 86,88; 

 *5º lugar:* 

Lúcia Aparecida Pedro Diniz, de Tomazina – nota 86,66. 


O concurso Café Qualidade Paraná é realizado numa parceria entre a Câmara Setorial do Café do Paraná e Governo do Estado, por meio da SEAB (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) e IDR-Paraná, com apoio da Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural), cooperativas e associações de cafeicultores.

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